segunda-feira, 30 de abril de 2012

sexta-feira, 27 de abril de 2012

PLANOS


Tanto tempo sem te ver, a saudade crescendo a cada dia. 
O tempo passa e não posso evitar de pensar em você. 
Desde aquele sonho, penso muito em você. Tenho vontade de falar 
com você, mas sinto um frio na espinha, um medo....
Tenho muita vontade também de te ver, de estar com você, de ouvir 
sua voz, de te abraçar. Não vou fingir que não sinto saudade. Você sente saudade?
Não sei se você pensa em mim também, mas antes de dormir eu peço a Deus 
para sonhar com você, porque assim eu posso te ver...


quarta-feira, 25 de abril de 2012

EU SEI QUE VOU TE AMAR


Eu sei que vou te amar 

Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Prá te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida



POEMA DE GRATIDÃO




Poema de Gratidão. 

(Divaldo Franco costuma encerrar suas conferências declamando este poema.)
Muito obrigado Senhor!
Muito obrigado pelo que me deste e pelo que me dás.
Pelo pão, pela vida, pelo ar, pela paz.

Muito obrigado pela beleza que os meus olhos vêem no altar da natureza.
Olhos que fitam o céu, a terra e o mar;
Que acompanham a ave ligeira que corre fagueira pelo céu de anil,
E se detém na terra verde, salpicada de flores em tonalidades mil.

Muito obrigado Senhor!
Porque eu posso ver meu amor.
Mas diante da minha visão
Eu detecto cegos guiando na escuridão,
que tropeçam na multidão,
que choram na solidão...

Por eles eu oro e a ti imploro comiseração;
porque eu sei que depois desta lida, na outra vida, eles também enxergarão!

Muito obrigado Senhor!
Pelos ouvidos meus que me foram dados por Deus.
Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro;
A melodia do vento nos ramos do olmeiro;
As lágrimas que vertem os olhos do mundo inteiro!

Ouvidos que ouvem a música do povo que desce do morro na praça a cantar.
A melodia dos imortais, que se ouve uma vez e ninguém a esquece nunca mais!
A voz melodiosa, canora, melancólica do boiadeiro.
E a dor que geme e que chora no coração do mundo inteiro!
Pela minha alegria de ouvir, pelos surdos, eu te quero pedir...
Porque eu sei
Que depois desta dor, no teu reino de amor, voltarão a sentir!

Obrigado pela minha voz!
Mas também pela sua voz!
Pela voz que canta,
Que ama, que ensina, que alfabetiza,
Que trauteia uma canção;
E que o Teu nome profere com sentida emoção!

Diante da minha melodia,
Eu quero rogar pelos que sofrem de afazia.
Eles não cantam de noite, eles não falam de dia.
Oro por eles...
Porque eu sei, que depois desta prova, na vida nova
Eles cantarão!

Obrigado Senhor!
Pelas minhas mãos.
Mas também pelas mãos que aram,
Que semeiam, que agasalham.
Mãos de ternura que libertam da amargura;
Mãos que apertam mãos
De caridade, de solidariedade;
Mãos dos adeuses,
Que limpam feridas,
Que enxugam lágrimas e dores sofridas...

Pelas mãos de sinfonias, de poesias, de cirurgias, de psicografias!
Pelas mãos que atendem a velhice!
A dor...
O desamor...
Pelas mãos que no seio embalam o corpo de um filho alheio sem receio!
E pelos pés que me levam a andar, sem reclamar!

Obrigado Senhor!
Porque me posso movimentar.
Diante do meu corpo perfeito
Eu te quero rogar;
Porque eu vejo na Terra
Aleijados, amputados, decepados, paralisados,
que se não podem movimentar...

Eu oro por eles;
Porque eu sei, que depois desta expiação
Na outra reencarnação,
Eles também bailarão!

Obrigado por fim, pelo meu Lar.
É tão maravilhoso ter um lar!
Não é importante se este Lar é uma mansão, se é uma favela, uma tapera,
um ninho, um grabato de dor, um bangalô,
uma casa do caminho,
ou seja lá o que for...

Que dentro dele, exista a figura
do amor de mãe, ou de pai
De mulher ou de marido
De filho ou de irmão
A presença de um amigo
A companhia de um cão
Alguém que nos dê a mão!

Mas se eu a ninguém tiver para me amar,
Nem um teto para me agasalhar,
nem uma cama para me deitar,
Nem aí blasfemarei.
Pelo contrário, eu te direi:

Obrigado Senhor!
Porque eu nasci!
Obrigado porque creio em ti
Pelo teu amor, obrigado senhor!

(autoria do Espírito Amélia Rodrigues)

terça-feira, 24 de abril de 2012

DEPOIS

Depois de sonhar tantos anos,
de fazer tantos planos
de um futuro pra nós;
Depois de tantos desenganos,
nós nos abandonamos como tantos  casais.
Quero que você seja feliz,
hei de ser feliz também.

Depois de varar madrugada
esperando por nada
de arrastar-me no chão;
Em vão, tu viraste-me as costas,
não me deu as respostas
que eu preciso escutar.
Quero que você seja melhor,
hei de ser melhor também.

Nós dois já tivemos momentos,
mas passou nosso tempo,
não podemos negar.
Foi bom, nós fizemos histórias
pra ficar na memória e
nos acompanhar.
Quero que você viva sem mim,
eu vou conseguir também.

Depois de aceitarmos os fatos,
vou trocar seus retratos pelos de um outro alguém.
Meu bem, vamos ter liberdade
para amar à vontade
sem trair mais ninguém.
Quero que você seja feliz,
hei de ser feliz também, depois....

24/04/2012 - 20:00hs